No outro dia acordei às dez da manhã com o Luan me dando vários beijinhos e me chamando.
— Amor hoje é domingo e estar cedo. — resmunguei e ele riu.
— Ô mamãe preguiça essa, meu Deus. — ele disse.
Vi que ele não iria me deixar mesmo dormir abrir apenas um olho para olhá-lo, pois a claridade que entrava em meu quarto pelas janelas não estavam ajudando.
— Qual é a sua hein? — disse rindo. — pra que abriu as cortinas amor?
— Venha ver o lindo dia que fiz pra nós dois. — ele cantarolou rindo, se sentando ao meu lado e deu um beijo em minha barriga, dizendo. — bom dia amorzinho do papai, você também tá curioso para conhecer a nossa casa tá? — Luan conversou por alguns minutos com nosso bebê e logo disse para que eu fosse tomar café da manhã com ele, que ele tinha trago para o quarto.
Me levantei com muito custo fui até o banheiro me olhei no espelho, que cabelo era esse meu Deus. Pensei em ligar para Frederico hoje para ver se ele me salvava, dava um trato nesse cabelo, antes de ir pro show com Luan no Paraná.
Escovei meus dentes, lavei o rosto e fiz um coque no cabelo. Quando sair do banheiro tinha uma linda bandeja de café da manhã pra nós dois. Me sentei junto dele na cama e começamos a comer, enquanto comíamos batemos um papo delicioso.
— Você vai hoje né?
— Aham, dei sorte que amanhã ainda estou de folga. — sorrir. — Luan, tô doida pra comprar todas as coisinhas pro quartinho do meu neném.
— Eu sei que você tá. — ele tomou um pouco de suco. — você vai amar quando ver o quarto dele, é de frente pro nosso. Foi tão difícil encontrar algo que fosse sua cara, você não tem noção.
— Eu já estou curiosa para ver nosso cantinho. Já tá pronto?
— Aham, com a ajuda de sua mãe ela nos ajudou a mobiliar do jeito que você gosta. Ela disse que não tem erro!
— Hm! — comi um pedaço de mamão. — já quero ir, vamos logo.
— Vamos, vai se trocar.
— Eu vou, preciso ir no Frederico depois que passar lá.
Disse me levantando e indo até o clouset.
— Fazer o que no Frederico?
— Arrumar o cabelo, uma hidratação!
— Mulheres! — ele disse ao me olhar da porta do clouset. — meu filho, você irá conhecer as mulheres um dia, mas calma que eu não disse que iria entendê-las.
Eu olhei pro Luan rindo mais bobo era impossível. Optei por uma leggin preta, uma regata branca, uma cardigã por cima, calcei um tênis, peguei meus óculos de sol, celular e minha bolsa.
Ao sair do quarto demos de cara com Larissa saindo do quarto mexendo no celular e rindo sozinha, Luan deu um susto nela que ela pulou e deu um grito.
— Luan vai te catar meu! — ela disse nervosa.
Ele ria dela e eu ri dos dois que desceram as escadas xingando um ao outro, no fim Luan a abraçou contra a vontade dela e logo estavam se amando de novo.
— Bom dia minha filha. — minha mãe me abraçou.
— Bom dia mãe. — sorrir. — vou pro apartamento, quem quer ir?
— Eu! — Larissa disse.
— Gente qualquer um, menos a Lari. — Luan pediu, só para irritá-lá.
— Pô cara! — ela parou de mexer no celular olhou o Luan de uma forma muito engraçada e disse. — como você é insuportável.
— Imagina se fossem irmãos? — perguntei rindo. — então vamos Lari, vamos amor.
— Vamos Lê, tchau sogrinha até mais. — Luan deu um beijo no rosto da minha mãe.
— Vão com Deus, volta depois Luan.
— Volto sim.
— Mãe não fala isso, se não ele pega as coisas dele e vem pra cá.
— E ainda fico no seu quarto, chata! — ele disse pra Larissa.
— Podemos crianças? — rindo. — Beijo mãe!
Saímos e entramos no carro do Luan, já entrei no carro ligando o som e fomos conversando até chegar no Alphaville. Ao entrarmos fomos direto para o apartamento, eram várias torres.
Descemos do carro e encontramos um senhor com certeza era o síndico, ele sorriu gentilmente quando passamos por ele o na porta e subimos para a torre cinco. Fui comentando o quanto era lindo e tranquilo o lugar do jeito que eu sempre quis.
— Ah, o quarto do bebê eu que pedi a cor. — a Larissa disse.
— Se eu puder escolher o nome do meu bebê ainda acho bom. — disse rindo.
— É a cor que você queria. — ela disse.
— Menos mal. — risos.
Entramos na prédio que eram de 24 andares, e qual era o nosso? O vigésimo quarto! Entramos no elevador que foi subindo, subindo, subindo… mas havia parado no vigésimo terceiro. Era os dois andares do prédio, a cobertura era nossa, eu já estava impressionada o quão lindo era o andar. Luan, então me passou as chaves.
— Vai entra e aprecie a nossa casa. — ele sorriu.
Peguei então as chaves e girei a maçaneta, onde logo entramos na sala de estar e jantar.
— Que amor! — Disse assim que entrei, as cores combinavam com os moveis, cada detalhe era tudo do jeito que eu sempre imaginei e quis. Sorrir e Luan me olhou.
— Então? — ele esperou ansioso pelo o que eu iria falar.
— É tão lindo. — sorrir. — cada detalhe, cada espacinho. — disse mexendo em tudo.
— Fico feliz que você tenha gostado, mas vem! — ele me puxou indo pra cozinha.
Era linda, era maravilhosa, toda preta, planejada o sonho de qualquer mulher. Eu ia elogiando cada espaço, mexendo, abrindo cada coisa.
— Agora só falta aprender a cozinhar né Lena? — Larissa riu.
— Idiota! — ri. — Eu até sei né amor?
— Oi falou comigo? — Luan riu.
— Dois idiotas. — ri e continuei a andar pelo apartamento.
Ainda no andar de baixo tinha uma biblioteca era o meu sonho desde pequena, ter meus livros de medicina e um espaço para que eu pudesse estudar.
— Não acredito que você fez isso! — levei a mão na boca surpresa, corri e abracei o Luan.
— Sempre foi o seu sonho não é? — ele sorriu.
— Ahhh, sim! — disse. — obrigado.
O banheiro do andar de baixo.
Havia um uma escada que acho que dava passagem para os quartos me disseram em qual entrar primeiro, que com certeza era o meu e do Luan.
— Nossaa! — me animei ao entrar nesse quarto. — Que quarto maravilhoso.
— Lindo né amor?
— Podemos vir pra cá hoje? — eu disse e ele riu.
— Quando você quiser, só que hoje ainda temos que ir pro Paraná.
— Lindo né Helena, olha esse clouset! — Larissa abriu a porta e entramos.
o nosso banheiro.
Saímos dali então e entramos em outros três quartos todos de hóspedes, todos suítes, eu estava amando tudo! E não acabava, esse apartamento era enorme.
Banheiro do andar de cima.
Agora era hora que eu estava bem ansiosa, o quarto do nosso bebê.
— Agora até eu tô curioso! — disse.
— Você não viu?
— Não, só eu e a Bruna. Nosso presente pra vocês, espero que vocês gostem! — Larissa sorriu.
E então entramos que cantinho maravilhoso, cada detalhe dos ursinhos de pelúcia na parede, as pedrinhas que brilhavam no teto. Toda a decoração, eu não sabia me conter com tanta felicidade. Era algo maravilhoso está no quartinho do nosso filho.
— Estou apaixonada! — Disse ao abrir guarda-roupa, tudo, e já tinham algumas roupinhas também.
— Vocês arrasaram Lari! — Luan disse. — Tá lindo!
— Demais.— ela sorriu. — Sabia que iriam gostar!
Depois de ficar mais um tempinho ali seguimos para frente onde era assim, tinha uma linda cobertura com uma vista divina!
— Ah eu amei, amei, amei e amei!
— É lindo realmente! — Larissa disse animada.
— É demais, dá pra morar nossa família aqui de tão grande. — eu ri.
— Fico feliz que tenha gostado amor, esse é o nosso cantinho.
— Eu também, demais, demais! — sorrir. — e essa porta o que é?
— Esse é o meu cantinho. — ele sorriu eu já até imaginava o que era antes mesmo de entrar.
Um lindo estúdio de onde surgiria com certeza canções maravilhosas. Enfim, nossa casa era a linda! E eu estava apaixonada por cada detalhe, cada cantinho.