Capítulo 67° — Chá revelação

Na hora em que estávamos na porta da minha casa tinha muita gente chegando, muitos carros estacionado. Já imaginando o quão cheio estaria lá dentro. Luan me ajudou a descer do carro segurando minhas mãos, esperamos o meu sogro trancar o carro e Bruna foi na nossa frente falando que iríamos amar e não parava mais. Logo Larissa apareceu na porta antes de entrarmos.

— Nossa até que fim! — Outra rabugenta. Eu ri dela.

— Chegamos, me deixa entrar Larissa. — eu disse.

— Vai ué. — ela riu, e deixou que eu e Luan entrasse, a sala estavam cheio de amigos, parentes e familiares quanto meus e do Luan.

Fui até eles cumprimentando, abraçando todos que ali estavam. Luan também fazia o mesmo, mas era tanta gente que parei de abraçar, se não iria acabar tendo câimbra nos braços. Ao passar por todos e ir cumprimentando chegamos no lado de fora onde estava toda a decoração, pensa no quão lindo estava! Elas realmente haviam caprichado em cada detalhe, tinha de tudo na decoração os ursinhos e cima da mesa, as lembrancinhas, os doces, as cores, estava tudo tão lindo e eu já ansiosa para fazer sei lá o que, para descobrir o sexo do meu bebê. 

Elas tinham feito várias brincadeiras para que os convidados que ficassem por dentro também, e pudessem dar sugestões. Tinha um quadro negro para que os convidados colocassem seus palpites com relação ao sexo do bebê. E olha menina tava na frente, aaaah! Tinham também cartõezinhos azuis e rosa para que pudessem dar palpites de nomes para nos ajudar. Tinham plaquinhas para tirarmos fotos. Tava tudo muito, muito lindo!

— Meninas vocês arrasaram, amo vocês! — Abracei Bruna e Larissa.

— Obrigado maninha, pode falar que valeu a pena esperar.

— Valer, valeu né amor? — olhei pro Luan.

— Olha vocês arrasaram, mas o que a gente faz pra descobrir o que é logo? — Luan riu, fazendo com que todos que estavam próximo de nós também começasse a rir.

— Olha vamos com calma vocês acabaram de chegar. —Bruna riu.

— Lá vem vocês! — Luan procurava alguém. — Sorocaba chegou Lari?

— Sim, olha ele lá trás conversando com o Dudu. — Ela apontou.

— Amor, já venho!

Deixei que Luan fosse até os amigos e fui até os meus amigos. Quanto tempo não via o Léo meu Deus, o abracei tão forte que ele riu dizendo que eu iria esmagar o bebê.

— Por onde você andou Léo?

— Viajando por aí com o Rafael.

— Um casal que não se larga para nada. — eu disse rindo.

— Olha quem fala Léo, a que fica sempre junto do Luan. — Cecília riu.

— Você é atrevida hein! — olhei Luan e ele conversava entusiasmado com Sorocaba, tinha uns quinze dias que tudo era Sorocaba.

— Te falar sua casa hoje ta bem frequentada hein!  — Léo disse rindo, e olhando todos os cantores.

 — Menino você sossega, cadê o Rafael hein?

 — Ta trabalhando.  — ele deu de ombros e pegou uma bebida que um dos garçons serviam. 

 — Alguém tem que trabalhar, não é verdade?  — ele riu e me perguntou.

 — O que você tanto olha para aquele cantinho?

 — Luan e Sorocaba.  — ri.  — estão tramando algo.

 — Ah, mas isso foi desde sempre né?  — Rober chegou do nada.

 — Me diz o que é!  — pedi a Rober com uma carinha de cachorrinho abandonado.

 — Eu não.  — ele riu.  — amor vem aqui.

 — Folgado, ainda leva minha amiga!  — eu ri.

Ele riu e seguiu com Cecília.

 — Oi Lena!  — Um coro foi falado perto de mim, olhei pra trás eram Lisa, Valentina, Laura, Thomas, Heitor. 

 — Oi meu amores.  — risos.  — não tem médico hoje naquele hospital né? 

Todo mundo riu, tirei algumas fotos com alguns convidados, tinha um fotografo que me perseguia onde eu iria, ele estava ali atrás. 

 — Mas não tem mesmo você viu quem chegou?

 — Não, quem?  — olhei.

 — Olha pra porta.  — Laura disse.

Então seguir o olhar dela quando vi eram Leonan e Carlos Eduardo e minha mãe do lado, suspirei e voltei a olhar as meninas, Bruna passou perto e a puxei.

— Quem convidou os dois que estão ali na porta? — perguntei Bruna.

— Sua mãe. — ela sorriu toda inocente. — disse que era seus amigos do hospital.

— Hm, entendi. — disse. 

— Vem a Larissa foi buscar o Luan vocês tem que tirar algumas fotos.

— Beijo gente depois a gente conversa, aliás, venham todos é bom que já tiramos fotos também.

Eu fui arrastada pela Bruna e Luan pela Larissa, nos encontramos próximo da mesa novamente, ele me abraçou.

— O que você tanto fala com o Sorocaba hein?

— E porque a mocinha é tão curiosa hein? — ele riu.

— Ô amor!

— Ô curiosa! — nós rimos e a foto que eles tinham acabado de tirar com certeza teria ficado linda, bem descontraída. Olhamos então para a câmera, tiramos algumas fotos, Luan beijando a barriga. Pegamos algumas plaquinhas escritos é menina?  ou é menino? Ah! Ansiedade estava matando e eu não aguentava mais esperar. Depois de quase um book feito ali, vieram alguns convidados tirar fotos com a gente. Meus pais, pais de Luan, tios e tias, primos.

— Helena, quanto tempo! — Dudu apareceu, logo atrás Sorocaba.

— Oi Dudu, tô sempre aí trabalhando. — risos.

— Helena! — Sorocaba com aquele vozeirão disse. — Mas cê tá bonita hein! Com todo respeito né amigão? — ele riu abraçando o Luan. 

— Obrigado Sorocaba, mas me diz… — Luan começou a rir antes mesmo de eu perguntar. — O que você e o Luan estão fazendo?

— Ué, nada. — ele riu.

— Como nada? Vocês não me enganam.  — eu disse. Ele ignorou e riu, chamou uma moça loira que o acompanhava para me apresentar sua namorada.

— Helena essa é Manuela minha namorada.

— Prazer Manuela, tudo bem? — sorrir.

— Tudo ótimo Helena, um prazer te conhecer. — ela sorriu.

— Igualmente. — sorrir. — venham pra foto! 

Tiramos umas fotos e logo em seguida saímos dali para comer também, eu e o meu bebê precisávamos comer. 

— Olha eu tô começando a achar que seja uma menina hein! — Dr. Carlos Eduardo chegou junto de Leonan, Luan olhou pra quem falava e me olhou.

— Será? Instinto de pediatra? — sorrir, cumprimentando eles. 

— E o instinto da mamãe qual é? — Dr. Parker me olhou.

— Menino. — risos. — O Luan também né amor? — chamei Luan pra conversa. 

— Um meninão pra cantar comigo nos palcos. — Luan sorriu. 

— Bom deixa eu apresentar vocês. — disse.— Dr. Carlos e Dr. Parker esse é o Luan meu noivo, e Luan são os Drs. que trabalham no hospital.

Vi que de longe Laura, Lisa e Valentina olhavam para onde estávamos. Momento histórico talvez? Eu estava bem nervosa, aliás, Luan não gostava do Dr. Parker só pelo fato de uma vez ter almoçado com ele, sendo que nem junto com o Luan estava ainda. Também não só por isso, mas pelo fato deles sempre me tirarem do meu momento de descanso ou quando estou com o Luan.

— E aí cara! — Luan cumprimentou Leonan primeiro. — tudo bom? Um prazer conhecer vocês. — como ele poderia fingir tanto, eu gargalhava por dentro.

— O prazer é meu Luan! — eles disseram.

Trocaram mais algumas palavras e logo saíram e foram conversar com os meninos, Thomas e Heitor. Luan andando comigo do meu lado.

— Nossa, ele aqui? — ele me olhou.

— Tão surpresa como você. — disse rindo. — como consegue fingir tão bem?

— Cala a boquinha amor. — ele riu me dando um selinho demorado. 

— Minha filha vem comer, você e o Luan. 

— Estamos indo mãe. — risos.  

Então paramos para comer e estava muito bom. 

— Hoje a noite será só de emoções. — Luan sorriu. — Surpresas!

— No plural? — eu olhei.

— É uai. — ele riu.

— Amor para de me deixar mais curiosa, pelo amor né. — eu disse rindo.

— Você que tem que deixar de ser curiosa, aliás, você ta me fazendo esperar um mês praticamente para descobrir qual o sexo do bebê. Isso é ta me matando! — ele riu.

— Não é só você.

Minha mãe e sogra olhavam para nós dois e riam. 

— Vocês estão rindo? Ele ta tramando algo com o Sorocaba há tempos! — estralei os dedos.

— Vamos logo! — Bruna disse.

— Agora? Vamos! — me levantei tão rápido que tropecei e Luan me segurou.

— Devagar né Lê. Vamos!

Então saímos até onde todos estavam, ansiosos esperando pelo resultado do que seria. As meninas colocaram 4 balões na mesa, dois rosa e dois azuis, o segredo de tudo era cortar as cordinhas juntas e o que voasse seria o certo e então descobriríamos. 

— Vocês entenderam? — Bruna nos olhou, após ter explicado.

— Sim cadê a tesoura? — Luan gritou.

— Lá na mesa vão. — ela riu.

O fotógrafos já se preparavam para tirar várias fotos e Luan segurou os balões todos juntos e eu estava com a tesoura. Antes de eu cortar eu olhei pra todo mundo.

— Gente antes de cortar as cordinhas e descobrirmos e continuarmos a festa… — risos. — Eu queria agradecer a todos vocês que separaram um tempinho pra gente. A minha família, a família do Luan que saiu de longe, aos nossos amigos, todos vocês. Só quero deixar nosso muito obrigado! Agora eu acho que podemos amor.. — disse à Luan.

— Já passou foi da hora né Lena.— ele riu. — vamos logo que eu tô ansioso, fotógrafos preparados? É UM, É DOIS… — como ele era bobo, todo mundo ria.

Peguei a tesoura então e cortei as cordinhas e ficamos maravilhados com a que subiu.