— Bom mamãe. — a enfermeira me chamou e eu a olhei sorrindo. — você sabe como funciona?
— Aham. — sorrir. — Vou fazendo se tiver errado vocês me falam, ta?
— Pode ser. — elas disseram sorrindo.
Enquanto eu me preparava para amamentar meu filho pela primeira vez, era sim um momento único para qualquer mãe. Sem muita pressa coloquei o bico do meu seio na boquinha pequena do meu bebê que de primeira abriu aquela boquinha linda. Com dificuldade para sugar, apertei um pouco mais e vi que logo um pouquinho devagar Theo amamentava. Sorrir. Fiquei o olhando por alguns segundos e olhei para todos no quarto que me olhavam em silêncio.
— Que momento lindo! — Luan sorriu emocionado e se sentou do meu lado na cama, alisando a cabeça do filho.
— Ele é tão lindo amor tão dependente de nós. — disse baixinho, e Luan beijou minha testa.
— Iremos cuidar dele com todo amor.
— Ele é um filho de sorte.
— Só de ter você como mãe!
— E você como papai. — sorrir. — E então?
— Ah Helena, não tem como ensinar nada para professor né? — ela riram. — você se saiu muito bem! Bom Helena já demos o primeiro banhozinho no seu bebê, caso você queira trocá-lo e precisar de ajuda e só nos chamar que logo estaremos aqui.
— Muito obrigado, se eu precisar chamo sim.
— Com licença. — elas sorriram e saíram do quarto. Que família linda! Ouvir elas comentarem.
— Ele é a coisa mais fofa. — Minha mãe disse sorrindo e falou. — Filha estou no hospital o dia todo, caso precise de mim chame ta? — ela beijou a cebecinha do neto e despediu de sogra e Luan.
— Muito obrigado mãe, chamo sim. — Ela saiu.
— Mamusca ele é o meu porto seguro. — Luan disse, sentando ao lado da mãe do sofá do quarto.
— Esse menino vai ser manhoso viu? Só vendo vocês dois já estou imaginando. — ela sorriu.
— Não há dúvidas, como não mimar um trenzinho desse Mari? — olhei pra ela sorrindo e logo para Theo que parecia já estar cheio.
— Deixa coloca-lo para arrotar pra você minha filha. — Ela se ofereceu.
— Claro. — sorrir, e ela pegou Theo em meu colo, colocando ele em pé e dando leves tapinhas nas costas dele.
Fiquei olhando como boba pra ela, como tinha jeito! Eu ainda era inexperiente. A campainha tocou do quarto e Luan me olhou, assenti para que abrisse, ele foi até a porta. Quando do nada entrou Bruna e Larissa com balões azuis e um deles estavam escrito Seja bem vindo Theo, Amarildo com flores nas mãos, meu pai também com flores nas mãos. Eu olhei pra eles sorrindo.
— Que bom que vieram. — disse um tom baixinho para que não acordasse Theo que dormia no colo da vovó.
— Ô Helena! — sogro disse. — já me disseram pelos corredores o quanto ele é lindo!
— Sendo filho de Helena não tem nem como né pai? — Luan disse rindo.
— Que exagero. — risos. — mas é o bebê mais lindo que existe mesmo, nosso filho, Theo o nome.
— Você como sempre palhacinha. — meu pai disse sorrindo e beijando o alto da minha cabeça. — como você está?
— Ótima. — sorrir. — nunca estive melhor.
— O que aconteceu com Dra. Vanessa? — Bruna perguntou enquarto amarrava os balões num canto do quarto.
— Ela está nos EUA. — disse. — Voltando amanhã.
— Que pena né Lena! — Larissa disse perto do sobrinho alisando a cabecinha dele. — Você queria tanto que fosse com ela.
— Bom é.. mas Dr. Carlos Eduardo foi ótimo também.
— Carlos? — Larissa me olhou.
— Único obstetra que tinha no momento. — disse.
— Posso pegar? — Bruna pediu.
— Com cuidado Piroca. — Luan sorriu.
Depois de todos pegarem meu pequenininho no colo colocaram ele no bercinho que estava ao lado da cama. Cobrimos ele e fiquei conversando durante um tempo com eles. Mas logo Bruna e Larissa tiveram que ir, Bruna iria para aula e Larissa iria para mais uma semana de shows com os meninos. Sogros acabou indo embora também e disseram que iriam amanhã assim que chegássemos em casa. Finalmente ficamos sozinhos nós três, Luan ficava namorando nosso filho, parecia gravar cada detalhe do nosso filho.
— Amor olha ele acordou, só não abre o olho.
— Recém-nascido né amor. — eu ri. — vai demorar um tiquinho só.
— Nasceu hoje também né papai. — ele disse. — cê já quer que eu ande também é?
Eu ri com o jeitinho fofo que ele falou com o filho.
Logo a campainha tocou novamente e Luan novamente foi atender. O quarto foi invadido por loucos, Thomas, Heitor, Lisa, Laura, Valentina, Léo.
— Shhh! — fiz. — vão assustar o meu bebê.
— Hm, já está aquela mãe toda cuidadosa! — Lisa veio me abraçar, desejar felicidades pra gente e depois foi até o berço.
— Queríamos ter vindo antes, mas você sabe estamos sem uma médica. No caso você, residentes a mais para cada um. — Thomas riu. — E como está se sentindo.
— Ótima. — sorrir. — só queria voltar pra casa.
— Eu imagino. Você é uma paciente. — Laura riu. — Ele é lindo, parabéns papais!
— Achei tão parecido com Helena. — Luan disse sorrindo.
— Ele é a cara dos dois. — Valentina sorriu toda menina. — mas parece muito com você Luan, olha os cabelos pretos.
— Imagina se os olhos for iguais o da Helena. —Heitor sorriu. — será um garanhão de sucesso.
— Ei meu filho nasceu hoje, vocês já estão pensando no garanhão que ele pode se tornar. Que amigos eu tenho, meu Deus! — eu disse rindo.
— Mas vai ser mesmo. — Luan riu. — Vai da até briga.
— Da minha parte vai sim!
— Eu acho que vou levar o Theo pra mim. — Léo disse, enquanto estava com ele nos braços. — Que criança mais linda, meu Deus!
— Você vai conviver mais tempo com ele do que eu Léo. — Luan riu. — Seu posto ainda continua em ajudar Helena, você ainda é personal Style dela.
— Não vou mentir, mas eu adorei! — ele disse fazendo todos rirem.
Eles ficaram ali com a gente, mas disseram que tinham que voltar ao trabalho. Léo disse que voltaria pra minha casa assim que Luan fosse voltar pros shows e também saiu.
— Amor será que sua mãe já foi pra casa?
— Porque amor?
— Preciso ir em casa tomar um banho e me trocar para ficar aqui com vocês. — ele disse.
— Não precisa se preocupar, vai lá. —sorrir. — e depois você volta, aliás, Luan você almoçou?
— Não. —ele disse rindo. — Sabia que eu esqueci.
— Ah não Luan!
— Amor, eu vou comer juro.
— Mas vai mesmo, vou ligar para Isaura agora. — disse. — pedi pra fazer alguma coisa pra você comer. Não volte sem comer!
— Tudo bem mamãe. — ele disse e me beijou. — vão ficar bem?
— Vamos. — sorrir, ao vê-lo beijando o rosto do filho. — Te amo, aliás, amo vocês. Vou indo pra eu voltar logo.
— Já vou avisar a Isa. — disse. — te amo!
— Helena, tchau! — Rober apareceu na porta.
— Rober vem aqui! — chamei.
— Oi?
— Esse vídeos que você gravou como faço?
— Presentinho relaxa. — ele sorriu. — Ele é lindão!
— Como eu! — Luan disse rindo.
— Não, é lindão como a mãe mesmo.
— O Testa! — Ele riu repreendendo o amigo.
— Com todo respeito né Luan!
Ri deles. — Rober, Isaura ta preparando umas coisas lá pra vocês comerem, não deixa ele sair de lá sem comer. — Apontei o Luan com a cabeça.
— Pode deixar, até!
— Até.
— Amo vocês. — ele mandou beijo e saiu.
Ele saiu e logo mais a porta foi aberta e dessa vez quem entrou foi Dr. Leonan. Demorou… e atrás dele o Dr. Carlos.
— Helena! — ele sorriu. — acabo de pegar plantão e fiquei sabendo. — como está?
— Bem, graças ao Carlos. — sorrir.
— Que ótimo! Ele é lindo. — ele disse chegando perto do berço. — Theo né?
Assenti apenas.
— Terá os olhos claros como o seu. — ele disse sorrindo.
— Como sabe? — o olhei.
— Ele meio que abriu e fechou o olhinho. — ele riu.
— Primeira vez então.— risos. — Então Carlos.. — o olhei. — quando irei pra casa?
— Poderia te deixar um pouco mais de castigo aqui. — ele riu. — sentimos sua falta.
— Peço que não. — ri.
— Amanhã de manhã vocês já poderão ir. — ele disse. — Ele é um menino forte muito saudável.
— Graças a Deus. — sorrir olhei e ele começava a resmungar.
— Pego pra você. — Dr. Leonan disse.
Ele pegou e me entregou Theo em meus braços.
— Bom só passei mesmo para ver como estavam meus pacientes antes de ir embora. — ele disse. — qualquer coisa tem meu celular, me ligue, estarei aqui. — ele sorriu gentilmente. — Tenha uma ótima noite mamãe.
—Obrigado. — sorrir.
— Helena parabéns pelo Theo é lindo, uma criança linda mesmo. — sorriu. — eu já vou, boa sorte nessa nova vida!
— Vou precisa lhe garanto! — risos. — obrigado.
Logo eles saíram e eu pensei que fosse ficar sozinha com ele. A porta abriu.
— Oi meu amor. — Cecilia entrou.
— Cecí! — sorrir. — que bom que veio.
— Vim assim que soube. — ela sorriu. — deixa eu ver essa coisa linda da tia.
— O bebê mais lindo que tem no mundo.
— Hm, e é verdade! — ela sorriu. — parece um boneco de tão perfeito, que Deus abençoe. — ela sorriu.
— Obrigado. —sorrir. — pega a bolsa dele pra mim por favor. — pedi. — vou troca-lo.
— Claro. — ela disse. — como foi o parto? cadê o Luan?
— O Parto foi tranquilo que dor fudida Cecí, jurei que não iria aguentar. — disse enquanto preparava as coisas para trocar Theo. — Chorei e pedi minha mãe para ser cesária ela não quis deixar. —suspirei. — mas deu tudo certo. — sorrir. — Luan estava aqui até agora a pouco, saiu com o Rober. Vão voltar logo.
— Vou esperar por aqui. — ela disse. — Pensei que Rober estaria aqui ainda.
— Oh! Que pena. — risos. — Logo estão aí. Mas me diz, você ta tão sumida ta viajando com o Rober né? Sempre vejo.
— Pois é fiscalizando Luan e Rober de perto. — ela riu.
— Tá certo. — eu disse rindo.
Ao terminar de trocar o Theo sorrir o beijando e Cecília o pegou.
— Hm, até que você é boa!
— Quase experiente! — ri.
— Ele é a coisa mais lindinha desse mundo, socorro.
— Tenho que concordar. — risos. — Cecí posso aproveitar para tomar um banho? Você cuida dele? É rapidinho, juro!
— Tranquila Lena, vai. — sorriu. —Cuido dele, acho que ele ficará de boa.
— Ele é bonzinho, já volto para amamenta-lo.
Fui tomar um banho, eu me sentia suja pelo sangue que ainda estava naquela camisola do hospital. Tomei um banho bem relaxante, ao terminar coloquei um vestido larguinho mais fácil a amamentação e ir ao banheiro. Quando sair do banho Cecília balançava o Theo pra lá e pra cá. Junto dela estava minha mãe e Lisa que haviam voltado.
— Acho que tem alguém com fome. — ela disse.