Capítulo 102° — Acalmando

– Pra que amor? Se rebaixar ao nível dela? Para ela sair lá fora e falar pra mídia, que a namorada do Luan Santana que machucou ela, e ficar feio pra você? Não, não acho necessário. Não precisa gastar seu tempo com ela e você sabe disso. —  Luan então me olhou, e veio andando devagar.

– Ai Luan eu odeio ela, odeio! — Falei. — Eu iria achar lindo ela ir na mídia, mas do jeito que ela iria sair daqui, acho que não teria coragem de mostrar o rosto. — Sorrir cínica. — Arrg!

– Cê ta muito nervosa amorzinho. — Luan estava tentando acalmar a onça, era igualzinho. — Calma, toma um banho, relaxa que eu já vou.

–  Ta… — Falei colocando o copo na pia, e saindo dali em direção ao quarto fiz o que ele disse, então assim que terminei me vestir e já eram quase 5:30 da manhã. Breninho estava acordando para mamar, ele chorava, então o peguei e fui preparar uma mamadeira, o troquei de roupa colocando uma pijama bem pequeninho nele, e me sentei na cama encostada na cabeceira da cama, enquanto Breno mamava eu mexia no twitter, instagram, assim que ele terminou Luan entrou no quarto.

– Pronto todo mundo foi embora. — Ele disse.

– Ah que bom! — Falei. — Vai tomar seu banho Luan,  e vem descansar. — Disse.

Ele apenas pegou a toalha e entrou pro banheiro depois de alguns minutos ele veio me abraçou me deu um selinho demorado e depois um beijinho na testa de Breno que já havia dormido novamente. Então Luan se deitou e colocamos Breninho no nosso meio, e o medo de esmagar ele ali? Preciso nem dizer que nem conseguir dormir, essa noite né? Pelo estresse que eu estava e com medo de que eu ou Luan esmagasse Breno. Então acordei com Breno se mexendo às 10 da manhã, então me levantei o deixando lá ainda, fui no banheiro levei meu rosto, escovei os dentes, amarrei os cabelos fazendo um coque e troquei de roupa.  Voltei peguei Breno e fui trocar a fraldinha dele, assim que troquei eu fui pra cozinha com ele fazer a mamadeira, sogra estava lá tomando seu café.

– Bom dia. — Falei.

– Bom dia minha linda, bom dia gordinho da vovó. — Ela sorriu. — Você acordou cedo demais. — Ela disse.

– Na verdade nem dormir Mari. — Risos.

– Porque?

– Breno dormiu no nosso meio e o medo de eu ou Luan esmagar ele. — Ri. — Já aconteceu casos assim.

– O meu Deus, depois você descansa e a gente olha ele. — Ela disse, pegando o Breno pra eu fazer a mamadeira.

– Ok Mari. — Risos.

Então preparei a mamadeira e voltei a me sentar perto dela, peguei Breno e ele já mamava e então comecei a tomar café, enquanto conversava com sogra, logo Amarildo apareceu e também tomou café junto com a gente. Então terminando o café me sentei na sala coloquei umas almofadas no tapete no chão rodeado e coloquei Breno deitadinho, e liguei a TV estava ali pertinho dele ele falava algumas coisinhas que ninguém entendia, como se fosse resmunguinhos, como se quisesse já conversar.

– Bom dia. — Bruna me deu um beijo no rosto e outro no sobrinho.

– Bom Bru. — Sorrir. — Dormiu bem?

– A gente tenta né? — Ela riu. — Mas vejo que você nada hein. — Ela me olhou. — Estava conversando com o Pi a noite e ele me contou da discussão. Luan fez certo em te segurar para que não fizesse nada com ela, pois você iria perder sua razão.

– Na hora da raiva a gente nem pensa nisso Bru. — Disse. — Realmente se Luan não tivesse ali pra me segurar, não sei onde ela estaria agora, mas eu com certeza numa delegacia. — Disse, fiz uma careta.

– Credo, Deus livre Marina! — Bruna riu, batendo três vezes na madeira.

– Ai boba! — Risos. — Mas bem que ela merece.

– Isso é verdade, mas você não dormiu né? Ta dando pra ver…

– E o medo de esmagar o pequeno tia Bru. — Ri. — Lá em casa, mas tarde durmo não há problema.

– Se quiser descansar antes é só deixar ele comigo ta? — Bruna disse.

– Aram. — Sorrir.

– E o Pi? — Ela me olhou.

– No décimo sexto sono, sair de lá nem se mexeu. — Risos. — Ele merece dormir, amanhã já volta com os shows.

– Odeio quando ele vai Mari. — Ela me olhou triste. — Gosto demais quando ele ta assim com a gente sabe? Agora quando ele vai pros shows demora semanas pra voltar é tão ruim. — Ela disse.

– É verdade Bru… — Disse. — Também não gosto que ele vai, mas é o que o nosso menino gosta não é?

– É.. — Ela sorriu. — Nosso menino, me lembro quando a gente morava lá em CG a gente brincava e zoava demais, era tão bom.

– Demais nossa! — Risos. — As nossas pescarias, ai cara que saudades!

– Tempo bom;

– Que poderiam voltar… — Falei.

– Boa tarde para as mais gatas que eu amo. — Luan descia as escadas.

– Boa tarde amor. — Sorrir.

– Boa Pi, e ai o que iremos fazer hoje… pensei numa piscina, mas amanheceu frio.

– O jeito é filme mesmo Piroca. — Ele sorriu. — Ei gatão do papai. — Deu um beijo no filho o pegando e indo pra cozinha.

– O almoço está pronto. — Marizete avisou.

E então fomos até a cozinha e lá nos sentamos coloquei Breno no bebê conforto e fomos almoçar, conversamos, Luan contava sobre as lembranças do passado, Marizete prestava atenção no filho, ela tinha orgulho de te-ló como filho, que mãe que não teria se tivesse um filho desse? Carinhoso, amoroso, amigo, parceiro, humilde, carisma, ele sim eu poderia dizer que é o amor da minha vida, o que eu sempre amei. Depois do almoço todo mundo foi para sala assistir filme, eu tomei um remédio, pois minha cabeça doía muito, com certeza pois não dormir nada.

Então o filme começou e ali nos deitamos o dia inteiro foi só na conversas, brincadeiras, filmes e debaixo das cobertas. Luan estava super animado perto da família, sorridente e feliz!

 

A noite naquele mesmo dia…

– Enfim, chegamos! — Desci do carro.

– Graças a Deus. — Luan disse, e pegou as bolsas e entramos em casa. — Sua cabeça, passou a dor?

– Não amor, ainda doí. — Disse. — Mas é porque não dormir nada. — Nós subimos, e então coloquei Breno em cima do sofá do quartinho dele. — Assim que o Breninho dormir, eu também vou.

– Vou te ajudar amorzinho. — Luan me deu um beijo e me abraçou forte. — Eu amo estar assim com você, amo está na tua presença você me faz feliz, me faz o cara mais feliz do mundo, você é o meu amor, minha linda. — Ele sorriu, e me deu um monte de beijinhos.

– Eu te amo demais, saiba apenas isso. É demais mesmo! — O abracei forte.

Com sua ajuda demos um banho e Breno juntos, ele disse que hoje ele iria fazer a mamadeira, ele desceu, enquanto eu vestia Breno, logo ele voltou com uma mamadeira na temperatura boa, e eu provei estava certinho. Esse sim era o homem dos sonhos! Então nos sentamos juntos ali mesmo e enquanto Breno mamava, me encostei no Luan e ele fazia carinhos em meus cabelos, eu estava cochilando ali com todo esse carinho.  Assim que Breno terminou ele dormiu, então coloquei ele no berço abaixei a luz do abajur, liguei a babá eletrônica e apenas encostei a porta, Luan estava no meu quarto arrumando a cama pra mim.

– Meu amor. — Disse.

– É pra você descansar, quero você dormindo antes de eu ir. — Ele sorriu.

– Obrigado ta meu amor. — Sorrir. — Amanhão você vem antes de viajar né?

– Claro vida, agora vem! — Luan me colocou debaixo das cobertas e além dos cafunés cantava com aquela voz suave, eu dormir rapidinho.

 

Luan On.

Liguei a babá eletrônica dei um beijo em sua testa ela dormia feito um anjo, sair ali do quarto deixando apenas o abajur acesso bem fraquinho, encostei a porta. Fui ao quarto de Breno ele dormia muito bem, dei um beijo no meu pequenos e desci. Como eu tinha a cópia da chave, desliguei as luzes e fechei a porta. Entrei no carro e acelerei em minutos estava em casa. Piroca estava acordada, a porta do seu quarto estava entreaberta, então entrei pro meu tomei um banho, assim que terminei bateu na porta.

– Pi! — Era Bruna.

– Entra Piroca. — Disse.

Ela então entrou e se jogou na minha cama.

– Estava esperando você chegar, quero conversar com você. — Ela disse.

– Ixi, o que ouve? — Me sentei ao lado dela.

– Eu acho que estou apaixonada. — Ela disse. — Sei lá…

– Apaixonada? Posso saber por quem?

– Não, não ainda. — Ela riu. — E pare com ciúmes, você nunca foi desses.

– Só não quero alguém te faça sofrer. — Falei sério.

– Eu sei disso, por isso que tô vendo isso, também não quero mais sofrer por isso… — Ela sorriu. — Só quero saber se posso contar com você. — Ela me olhou.

– Claro Piroca estarei aqui pro que você precisar, principalmente nas coisas que envolva a sua felicidade. — Ela sorriu, com o que disse e nos abraçamos.

– Obrigado. — Ela agradeceu. — Olha eu vou dormir, boa noite viu?

– Boa noite também maninha, te amo princesa. — Sorrir, dei um beijo na testa dela e ela foi.

Então me  deitei na minha cama e fui conversar um pouco com minhas fãs e postar fotos da festa, com alguns amigos, com Breno, Bruna, Marina, meus pais. Mas logo cair no sono.

Luan Of.

No outro dia acordei eram 9:00, nessa noite tinha dormido até bem, acordei apenas duas vezes uma pra trocar fralda de Breno e a outra foi pra mamar. Quando terminei meu banho me vestir.

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Capítulo 101° — Intrigas

– Nada amor. — Sorrir.— Vim pra cá, pois Breno não esta acostumado com tanto barulho, e lá ele começou chorar.

– Ah é lindão do papai? — Luan se acachou perto de nós dois. — Um dia cê vai acostumar com esse barulhão todo, vai comigo pro show, vai cantar com papai no palco, né amor? — Ele conversava com o pequeno, e Breno que prestava atenção no pai, e dava sorrisos lindos.

– Que sorriso lindo mamãe. — Disse, logo olhei Luan que sorria também. 

– Você me pegou direitinho hoje hein. — Ele riu e acabou se sentando do meu lado. — Fiquei triste por meus pais saírem do dia inteiro.

– Ele estavam ocupados demais. — Ri. — Mas o que importa é, você gostou?

– Amei meu amor. — Me deu um selinho. — É melhor pegar a toquinha dele, não acha?

– É sim, eu vou lá. — Sorrir. 

– Vou junto!

Então Luan se levantou e me ajudou, mas agora ele estava com Breno nos braços, brincando e fomos até o quarto peguei e touca e coloquei no Breno, e então saímos pra onde estava todo mundo, só que agora tinham juntado os meninos estavam num canto e as meninas em um outro canto, todos conversando, rindo, contando histórias passadas, era legal está perto de todos comemorando mas um ano de vida do Luan. Luan logo trouxe Breno pra mim ele disse que ia tocar com Marquinhos e eles foram. Então fiquei conversando com Larissa e Juliana por um tempo, Lari contava o quanto estava animada para o casamento e batizado da Lavínia. Faltavam pouquíssimos dias, e ela já me contava do vestido que já estava todo pronto, da roupa da pequena também, ela contava com sorriso maravilhoso no rosto.

– Ai quero que chegue logo! — Larissa sorriu.

– Nós também! — Eu e Juliana dissemos. 

Do nada vimos uma cena linda, Lavínia segurou a mãozinha de Breno e os dois sorriram era lindo vê-los juntinhos era a coisa mais linda, pareciam dois pacotinhos fofuchos, Lavínia por ter aquelas bochechas enormes e os olhos claros como o da Larissa e Breno por também ser tão gordinho. Ai a vontade era de morder! 

Então Marizete chamou todos para cantar parabéns a primeira coisa que Luan fez foi vim pegar Breno em meus braços e foi pra onde estava o bolo e aquela mesa cheio de doces. Então todos juntos começamos um lindo parabéns, Luan sorria com aquele sorriso que encanta a todos, depois de cantar de muita zoação, Luan soprou as velinhas e começou a cortar o primeiro pedaço do bolo.

– Então gente, hoje o meu primeiro pedaço do bolo vai pra pessoas mais especiais da minha vida, se não fosse eles eu não estaria aqui hoje. Eles me deram a vida, e também para uma pessoa chata que sempre me ajuda quando preciso, nas minhas indecisões. O meu primeiro pedaço de bolo é grande pois são pra três pessoas, Bruna, mamusca e pai! — Ele sorriu, e todos aplaudiram. 

Depois de ir até o terceiro pedaço de bolo ele saiu de lá e deixou que suas tias repartissem os outros pedaços, então Luan foi curtir com os amigos, e junto com Bruna, Juliana, Larissa e Anne fomos pro quarto com as crianças, pra gente conversar sem tanto barulho.

– Já preparou seu look, pro meu casamento Bru?

– Lala, já sim. — Sorrindo. — Tô só esperando o dia!

– Olha Lala, o buquê quem vai pegar é eu! — Bruna disse.

– Nossa, que isso dona Bruna. — Ri.

– Minha filha, sou a próxima. — Bruna riu.

– Idiota, quem é o noivo?

– Ta vindo de Jegue minha filha, um dia chega… — Caímos na risada.

– De jegue Bru? — Juliana disse. — Nossa que fase!

– Minha filha, não podemos escolher demais não. — Ela disse séria, e logo após caiu na risada.

– Também acho Bruna, não estamos podendo escolher demais não. — Anne riu.

As crianças acabaram dormindo um do lado da outra e nós continuamos ali conversando, rindo pacas. Bruna como sempre a engraçada, era só beber umas 3 taças de vinho que já se animava, e te falar essa gosta de um vinhozinho viu! Então fomos lá na geladeira pegamos uma garrafa e abrimos e ali ficamos conversando as quatro rindo. Conversamos sobre várias coisas, passou se uma hora e a gente ainda estava ali. Quando voltamos lá pra fora, o povo já estava indo embora, já eram quase quatro da manhã, nem tinha notado, mas a hora tinha voado. 

Então Larissa, Juliana, Miguel e Diego tinham acabado de se despedir de mim e foram embora. Fui procurar Luan e adivinham só quem estava conversando com ele? A piranha da Lívia! Cheguei mais perto e pude escutar o que ela dizia.

– Eu acho que você combina mais comigo, do que aquela garota.. — Ela disse.

– É meu bem você acha, mas eu não! — Luan disse e tentou sair de lá ela o segurou.

– Deixa eu só te beijar pra você ver, como combinamos.

– TENTA! — Eu gritei, e ela me olhou assim como o Luan assustados. — Vai Lívia, beija ele, quero ver se você se atreve! Se garanta minha filha, você é mulher pra qualquer um, pois olha com certeza deve se jogar pra cima de muitos homens comprometidos por ai, né? Mas agora eu quero ver, vai beija ele, beija! — Falei já nervosa.

– Amor calma minha linda, não liga.

– Luan me deixa! — Falei. — Eu quero que ela faça o que ela disse, se fosse tão mulher como diz já tinha beijado.

– Ai garota deixa de ser ridícula! — Ela disse.

– Ridícula? Eu? Você tem certeza? Me bem, eu me garanto, se eu estou com ele é porque amo ele, e confio o bastante nele. — Falei. — A única que não confio aqui é em você. Vou te avisar só uma vez Lívia, fica longe do Luan. Está me escutando? Se você encostar nele você verá os resultados! E DEPOIS NÃO DIGA QUE EU NÃO AVISEI.

O bom é que onde estávamos não tinha ninguém, apenas nós três.

– Ah, e já pode ir embora a festa acabou. Aliás nem sei o que veio caçar aqui! — Segurei a mão de Luan e sair dali cuspindo fogo.

– Nossa que estressadinha. — Ela disse rindo, vindo atrás.

Fui pra virar e ir nela, Luan me segurou.

– Não amor, se acalme, ta tudo bem. — Ela passou o braço em minha cintura, como se tivesse medo, que eu saísse ali e pulasse nela.

Quando cheguei perto de onde estava o pessoal que ainda estava ali, me soltei do Luan e passei direto pra cozinha, peguei um copo d’água e bebia, eu tremia de tanta raiva, minha vontade era de ter voado naquela cara dela e acabar com ela. Pena, que Luan estava perto, ela deu sorte… Se não! Ali ainda encostada na bancada, respirando fundo, tentando manter a calma, Luan entrou na cozinha e na porta parou me olhando, ele então cruzou os braços se encostou na parede. E ainda de longe me olhou, e perguntou.

– Ta mais calma? — Ele parecia ter medo que eu batesse nele, por está tão longe.

– Não. — Falei. — Porque não me deixou voar nela!???