Capítulo 100° — Amigos

– Lívia? — Bruna me olhou.

– Aram. — Continuei olhando Lívia que conversava com o Luan, esperando Bruna falar.

– Esqueceu que o pai dela é amigo do meu pai? — Bruna riu.

– Infelizmente… — Olhei Bruna então, que riu da minha cara.

– Ai Marina, você é uma peça! — Ela me abraçou. — Vem! — E saiu me puxando pelo meio do povo, e paramos em seus primos, tanto tempo que eu não via, Matheus, Jessica, Camila, Mariana, Danielle, Amanda, fui cumprimentar eles, conversei um pouquinho, e depois fui atrás do meu povo. Encontrei Anne e Vitor.

– Oi gatita! — Abracei. 

– Oi Mari, ainda não me recuperei da ressaca da noite interior. — Ela riu.

– Ressaca é pros fracos amiga, agora ressaca dupla, ai sim! — Ri. — Oi Vitor! — Abraçando.

– Oi Marina, tudo bom?

– Sim, ótima. — Sorrir. — E como está no hospital?

– Ta normal como sempre, Juana hoje ta de plantão e disse que está com saudades de você.

– Depois irei marcar algo lá em casa e todos vão, tô com saudades também. — Risos. — Olha fiquem a vontade, vou ver o pessoal.

– Vai lá, e depois vou lá na sua casa brincar com o Breninho. — Anne disse.

– Pode ir. — Sorrir.

Então continuei andando indo atrás da Larissa, mas Lívia parou em minha frente e empatou ali, respirei e quando fui pra desviar, ela disse: 

– Quem diria, você e o Luan juntos novamente. —Ela riu. — Conseguiu o que queria hein, menina!

– Pois é meu amor. — Sorrir. — Cada um tem a sorte que merece, né? Licença!

Sair dali de perto dela, indo até a mesa em que Larissa estava com Miguel, Gustavo, Raniele e Lavínia.

– Oi meus amores. — Sorrir, abraçando cada um. — Como vocês estão? Oi lindeza da didinha! — Dei um beijinho na Lavínia.

– Oi chata. — Gustavo disse.

– Oi amiga! — Larissa me olhou. — E como foi com o Breninho? 

– Lindo e perfeito. — Sorrir. — Depois vocês vão lá em casa, ok? — Sorrir. E você também Gus, tempo que não vai lá.

– E você também não vai em lugar nenhum! — Miguel me olhou.

– Ei meu amigo, eu até tento. — Ri. — Estão animados pro casamento? Ta chegando!

– Ta chegando! — Larissa sorriu. — Tô super. 

– Nervoso, já fiquei sabendo que você ficará o dia inteiro com minha muié Marina. — Miguel me olhou. — Olha, olha hein!

– Cê é louco cara deixar Larissa no dia do seu casamento com Marina? — Gustavo me olhou rindo.

– Ô amor deixa sua irmã. — Raniele disse.

– Ele quer apanhar Raniele. — Gustavo riu.

– Linda! — Ele disse.

– Obrigado. — Risos. — Pode ficar tranquila Guel que Lala, está em boas mãos. — Dei de ombros.

– Ui, quero só ver. — Larissa riu.

Luan então chegou.

– Oi meus amigos, quanto tempo não vejo vocês. — Luan me abraçou por trás me dando um beijo no pescoço.

– E ai parceiro. — Miguel se levantou. — Parabéns cara, tudo de bom, e mano cê tá ficando velho! — Miguel riu.

– Apenas experiente meu amigo, valeu! — Luan riu.

– Parabéns Luan, muitos anos de vida. — Gustavo o abraçou também.

– Valeu cunhadão. — Eles fizeram um toque.

– Parabéns Rafa, e deixa de ser um pouco chato, obrigado. — Larissa riu.

– Muié te falar uma coisa, isso é meio impossível? 

– Meio? — Raniele riu. — Parabéns Luan!

– Obrigado Rani. — Ele riu. — Ei Lavínia amorzinho do titio. — Luan a beijou. — Já viu seu namorado hoje? Viu o Brenão?

– Como assim namorado? — Miguel olhou Luan.

– A data do casamento já ta até marcada cara. — Luan zoou.

– Ai gente como vocês são palhaços! — Eu ri.

– Não é amiga? —Risos. 

– Pois é, gente ficam a vontade, vou comer algo, pois saco vazio não para em pé. — Ri.

– Exatamente, e eu vou junto! — Luan veio, atrás. — Cadê Breno?

– Dormiu e coloquei ele no quarto, já já vou lá amor. — Sorrir. — Aproveita sua festa, conversa com seus amigos de Campo Grande, já viu Douglas e Marquinhos acabaram de chegar.

– Vou lá ver eles amor.

– Juízo. — Ri.

– Meu sobrenome, gatinha. — Me deu um selinho e saiu.

Me sentei perto da sogra e ficamos conversando um bom tempo, comemos, bebemos, e Luan estava se divertindo ao máximo, afinal hoje era seu dia, teria sim que se divertir! Ele conversava com os amigos que não via há algum tempo, a família que também não via. Então ele pegou seu violão e começou a tocar.

– Marina. — Amanda prima de Luan me chamou.

– Oi? — Sorrir. 

– Bruna pediu pra que você fosse no quarto onde Breno está. — Ela disse.

– Ah! Obrigado Amanda. — Me levantei e entrei para casa. — Bru. — Chamei entrando no quarto.

– Mari, ele acordou, troquei a fraldinha dele que estava com xixi. — Bruna sorriu.

– Obrigado amiga. — Sorrir. — Ei amor da mamãe, já acordou é? — Sorrir. — Vamos fazer uma mamadeira gostosa pra você, vamos?

– Deixa eu da? — Bruna pediu.

– Pode uai. — Ri. — Ah, Claudinha fez duas, tem uma aqui ainda. Bru coloca no microondas pra mim?

– Borá lá. — Bruna pegou a mamadeira, enquanto eu pegava o Breno e saímos do quarto, fomos pra cozinha. — Vi que Lívia te parou para dizer algo, o que foi?

– Idiotices dela, querendo fazer intriguinhas. — Ri. — Ai, ai! Nem falo nada.

– Ela é ridícula. — Bruna disse. — Quando vi que ela chegava junto com os pais, ela veio pro meu lado, sair de fininho com Mariana. — Bruna riu.

– Quanto mais distância melhor, né Bru?

– Com certeza! — Rimos. — Pronto lindo da titia, ta pronta, vamos sentar lá fora perto da vovó vamos? — Bruna disse pegando Breno de mim, e eu fui atrás vendo ela cuidar tão bem de Breno, assim que sentamos, os conhecidos da mesa ficaram encantados com Breno e enquanto ele mamava, brincavam com as mãozinhas dele, e ele dava alguns sorrisinhos.

– Ta lindão com essa roupa. — Marizete conversava com o neto. — Ta a coisa mais linda da vovó, é meu amor. 

Ele terminou de mamar e Bruna colocou ele para arrotar, logo Amarildo pegou o pequeno no colo. E até que…

– Amiga, acabei de chegar. — Juliana me abraçou.

– Porque agora? — Abraçando-a.

– Diego, pra se arrumar é só jesus! — Ela riu. — E até chegar aqui.

– Cadê o Di? 

– Ficou lá conversando com o Luan. — Ela disse. — Vou me sentar lá perto da Anne, tá?

– Vai lá e fica a vontade. — Ela saiu agradecendo.

– Mari e como vai fazer quando voltar ao trabalho? — Marizete me olhou.

– Olha sogra volto só daqui quatro meses, pretendo contratar uma babá. — Falei. — E enquanto eu tiver fora, a Claudinha vigiará sabe? Até me acostumar. — Risos. — Pois vai ser difícil, e eu  tenho a certeza. — Falei.

– É verdade minha nora. — Ela disse. — Mas você sabe que eu tô pra te ajudar né?

– Awn, obrigado. — Abraçando-a.

Então Breno começou a resmungar e chorar, ele também nunca havia ficado em lugar que fizesse tanto barulho, e que também aquela conversaiada toda. Então peguei ele com o senhor Amarildo e fui andar pela chácara, num canto mais tranquilo me sentei com Breno e brincava com ele.

– Porque está tão longe?