Capítulo 26° — Balada

– Só falta você lá. — O olhei.

– Ou você aqui né? — Ele sorriu.

– Bom não vamos falar de coisas triste e sim, me conta como ta o famoso Luan Santana? — Sorrir.

– Muié do céu, ta lindo! — Ele se animou. — Minhas fãs são lindas, uns amorzinhos.

– Agora até twitter eu tenho acredita? — Ele riu feito bobo.

– Hmm, ta poderoso amor. — Brincava com seu dedo, que ainda tinha nossa aliança, mas uma de cocô. — E esse anel de cocô?

– É um anel que uso com minhas fãs, como se fosse uma aliança, sabe? — Risos.

– Sim. — Sorrir.

– E os machos lá na Califórnia tão longe de você, né?

Eu ri apenas , e o olhei.

– Tô falando sério, uai. — Ele falou novamente.

– Posso conversar com ela Luan? — Bruna entrou na sala sorrindo.

– Pode Bru. — Sorriu. — Vou lá na galera, depois vai lá amor pra você comer alguma coisa.

– Ok Lu, — Ele me deu um selinho e saiu.

Bruna se sentou na minha frente.

– E aí como é na Califórnia?

– Lá é lindo Bru, muito divertido, mas não tem vocês. — Fiz biquinho. — Mas adorei lá, as pessoas são gente boa pra caramba.

– E os gatinhos?

– Ui, tem demais! — Rindo junto com ela. — São mais atirados que os brasileiros, mas sou comprometida e me comportei. — Sorrir. — E seu irmão?

– O que tem o Luan?

– Ele se comportou?

– Aos meus olhos sim! — Ela disse. — Mas ele te ama, nunca te trairia.

– Own! — Sorrir. — E os peguetes Bru?

– Tá difícil!

– Gata desse jeito? Sei viu… — Ri.

– Ó é verdade muié. — Ele se levantou. —Vem vamos lá pra você comer algo e beber.

– Borá.

Voltei para fora e Luan cantava com seus amigos em uma roda de viola,  o olhando de longe ele cantava uma das suas primeiras músicas compostas por ele mesmo, “Meu Destino”. Peguei um prato e colocando alguns pedaços de carne e me sentei perto de Marla e Marizete que conversam sobre o Luan, e eu prestava atenção nele cantando.

– E você Marina? — Marla me olhou. — Ta fazendo o que na Califórnia?

– Pediatria. — Sorrir a olhando.

– Muito boa a profissão, está gostando?

– Adorando! — Disse. — Tem que estudar demais né?

– Valerá a pena, não é mesmo?

– Com certeza Marla. — Sorrir.

– E como está lá Mari? — Sogra me olhou.

– Legal sabe Marizete, só que sinto falta demais daqui, de vocês, do Luan. — Fiz biquinho. — É difícil!

– Ô meu amor, jajá passa rapidinho e você ta de volta.

– Se Deus quiser! —Sorrir.

Ficamos ali ainda conversando e depois fui ajudar Marizete pediu que eu fosse até a a cozinha e pegasse uma cerveja na geladeira. Fui até lá abrir a geladeira peguei uma cerveja e sentir alguém me abraçar por trás.

– Minha linda. — Ele me deu um cheiro no pescoço, me causando arrepios.

– Meu amor. — Dei um selinho. — Vai ter show hoje?

– Não hoje não. — Ele me olhou. — Por quê?

– Vamos pra balada? Comemorar?

– Borá uai, quem vai?

– Guel, Lari, Gus e Rani. Chama o Max e a galera aí, vai que eles animam. — Sorrir.

– Ok meu amor.

– Deixa eu levar a cerveja lá pra sua mãe, se não daqui a pouco ela vem.

– Vai lá!

O churrasco na casa do Luan durou até as quatro da tarde e todos foram embora, Luan subiu disse que ia tomar um banho me deitei na cama dele, enquanto ele tomava banho e o cheiro daquela fronha me deixava louca, maluca, o o cheiro dele exalava pelo seu quarto. Quando ele saiu só com a toalha enrolada na cintura ainda molhado. O olhei e respirei fundo, ele tava magrinho, mas gostoso!

– O que cê ta me olhando com essa cara de tarada? — Ele me olhou rindo, abrindo seu armário e pegando uma cueca.

– Eu? — Ri dele;

– Não moça, eu! — Ele riu, enquanto se vestia.

– Uai né? São oito meses longe, a saudades ta atacando ai você me aparece assim só enrolado na toalha. — Falei, enquanto olhava para o teto rindo da situação.

– Voltou safadinha a muié, meu Deus! — O olhei e ele enxugava os cabelos.

– Ô Luan! — O repreendi. — Voltei nada safada, ok?

– Aiai! — Ele se jogou na cama do meu lado. — Sabe que todos os dias quando eu deitava aqui eu pedia a Deus pra te trazer de volta?

– Ah é? — O olhei e ele estava com olhar fixado no teto, sorrir. — E ele atendeu seu pedido.

– Mas também pedi outra coisa. — Ele sorriu.

– O que?

– Que ele não te levasse de volta.

– Awn Lu, não faz isso. — Fiz biquinho, tristinha.

– Eu te amo tanto, que  nem sei.

– Eu te amo muito mais do que o mundo, o universo, do que as estrelas, do que o tamanho do oceano. — Falei.

– Existe um amor tão imenso assim?

– O meu por você. — Falei sorrindo, virando o seu rosto pra mim o beijei bem calmamente, e ele sorrindo pra mim.

– Você é um tanto perfeita. — Ele sorriu, esfregando as pontinhas dos nossos narizes e me deu um selinho logo após.

Eme pegou meu celular e ficou fuçando, era bem a cara de Luan mesmo.

– Quem é? — Ele olhava as fotos que tinha no meu celular, e parou uma com minha vó e meu primo Daniel.

– Minha vó Maria e meu primo Daniel. — Sorrir. — Minha vó veio junto comigo.

– Opa depois quero lá vê-la. — Ele sorriu.

– Vamos sim. — Ele de repente me mostrou uma outra foto, era essa.

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Era eu e o Diego no dia do show do Fernando e Sorocaba. Vish!

– Quem é esse? — Ele me olhou.

– Diego um guri que fica na republica com a gente, ta fazendo engenharia civil. — Falei.

– Porque está tão grudada nele? 

Respirei fundo.

– Pra tirar a foto? — O olhei.

– Desnecessário. — Me olhou sério.

– Ah Luan para com isso, é só uma foto e mais somos amigos nada mais.

– Não gosto dessas fotos assim.

– Olha pelo lado bom as mãos dele não estão em mim. — Ri fazendo uma gracinha. E ele ficou mais emburrado. — Ah para amor.

– Acho que vou ter que ir pra Califórnia com você, porque olha não sou obrigado.

 – Vamos então? — Me animei.

– Não fuja do assunto. — Ele me olhou ainda sério.

– Luan pode parar que saco, se você continuar vou levantar e ir pra casa.

– Agora é assim?

– Sim Luan é assim! Já te disse que ele é só um amigo e você não acredita, o que você quer que eu faça? Oxê! — Me exaltei.

Ele ficou em silêncio e passou o celular pra mim, simplesmente me levantei e fui em direção da porta.

– Para com isso. — Ele disse baixinho.

Ainda sem me virar.

– Você não quer conversa não é? Então pra que irei ficar aqui? Pra você ficar me criticando? Não obrigado. — Me virei e continuei no mesmo lugar.

– Amor me desculpa vai. — Ele veio em minha direção. — Eu te amo cara, e tenho medo de te perder.

– Mas isso não irá acontecer Luan. — Falei. — Eu te amo muito também, mas precisa confiar um pouco mais em mim.

– Eu confio em você. — Ele me puxou pra cama novamente me sentei ao teu lado. — Me desculpa?

– Sim, só porque sou muito gente boa. — Sorrir. 

– Feiosa. — Ele mostrou língua e me abraçou.

– Sou diva. 

Ficamos ali depois daquela mini briguinha idiota, conversando e matando a saudades, mandei uma mensagem para Lari, avisando que iríamos na balada, então Luan foi me levar em casa.

– Oito meia passo aqui amor. — Ele disse, e logo após um selinho.

– Ok Lu. — Sorrir de canto, sair do carro e ele me esperou entrar e depois foi pra casa.

Entrei em casa e Rani e Gustavo estavam na sala.

– Boa noite. — Sorrir.

– Boa noite. — Eles disseram.

– Que bom que você voltou Marina.— Ranielle sorriu.

– Muito bom, estou muito feliz por vocês viu? — Sorrir.

– Obrigado. — Ela respondeu timidamente.

– Vocês vão na balada? — Olhei Gustavo.

– Vamos sim pequena, que horas?

– Olha vai passar aqui oito e meia. — Sorrir. — Vou subir e tomar meu banho, depois venho conversar com vocês.

– Ok.

– Cadê o pessoal dessa casa? — Perguntei já subindo as escadas. — Foram pra fazenda, Vó Maria queria ir.

– Ah ok! — Disse.

Entrei no meu quarto que ainda não havia entrado depois que voltei, estava do mesmo jeitinho que eu deixei a oito meses atrás e estava limpinho e cheirosinho. Ai que saudades desse lugar, me joguei na minha cama perdida em pensamentos. Meu celular tocou.- Só falta ser o Luan.- 

Olhei no visor Cath.

– Oi gatinha. — Atendi.

– Oi meu amor, chegou bem?

– Graças a Deus sim! — Sorrir. 

– Que bom já estamos com saudades viu?

– Eu também Cath. — Ri.

– Já matou saudades do seu amor?

– Sim! — Quase gritei. — Ta tão lindo. — Sorrir.

– Own que linda. — Ela riu. — Bia, Diego e Bea ta mandando um beijo pra você.

– Manda um enorme pra eles. — Falei.

– Pode deixar, curti as férias ai, vou desligar viu?

– Ok meu amor, pode deixar. Beijo lindona!

Desliguei e num pulo levantei para separar meu look de hoje a noite, lindamente pro meu amor. Tomei um banho bem relaxante e me vestir, fiz minha make da noite e arrumei meus cabelos. Fiquei assim.

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(Nunca se esqueçam Marina é ruiva.)

– Marina. — Era a voz de Larissa.

– Aqui no meu quarto Lari. — Gritei.

Ela entrou e estava linda assim.

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– Minha linda! — Sorrir. 

– Nossa Marina que gata!

– Deixa de ser besta guria, tô normal.

– Imagina. — Ela riu. — Você está pronta?

– Aram! — Sorrir. — Tô com fome, bora comer uva?

– Borá!

Descemos e Miguel e Gustavo estavam lá em baixo.

– Nossa! — Gustavo me olhou.

– Se você não fosse minha irmã… — Ele riu.

– Idiota!

– Oi de novo anjo. — Dei um beijo em seu rosto.

– Oi Marina, essas muié tão pensando que podem usar essas roupas. — Ele falou.

– Eu não penso meu bem, eu só uso! — Pisquei.

– Tamo junto amiga! — Larissa riu.

Tirei o salto colocando no canto.

– Vem Lari.

Fomos pra cozinha peguei um cacho de uva na geladeira e voltamos pra sala e o devoramos, claro que os dois também ajudaram, logo Gus disse que iria buscar a  Ranielle e Luan chegou.

– Oi meu amor. — Dei um selinho.

– Oi minha linda. — Ele me olhou. — Cadê sua roupa?

– No meu corpo. — Revirei os olhos. — Idiota! — Ri.

– Estou brincando meu amor, cê ta gata. — Ele entrou. — E aí Miguel! — Fizeram um toque.

– E aí meu camarada, como cê ta cara?

– Tamo aí na luta! — Ele riram.

– Oi Lari. — Abraçou Lari.

– Oi Luan, e ai arrumou um tempinho foi? Cê ta sumido garoto.

– Viajando demais. — Ele riu.

Ficamos conversando até Gustavo voltar, e quando chegou fomos todos pra boate, chegando lá pegamos a pulseira do camarim e subimos. E só aproveitarmos. As músicas eletrônicas rolavam soltas, Luan no começo tímido, é. Mas depois se soltou, segurou em minha cintura firme e rebolava comigo. Quando demos por nós,Larissa e Miguel já estavam juntos e dançando com a gente, todos parados observando a gente dançar. Fiquei vermelha, Luan  nem ligou, ai que ele rebolava mesmo. Afinal estava ali mesmo hoje era para comemorar a minha volta. 

– Nossa que pique é esse hein?

– Hahaha, isso tudo é saudade de ficar dançando com você.

– Minha gata.

– Borá tirar uma foto comigo, vamos?

– Borá. — Ele beijou meu rosto e eu bati a foto postando, acho que era no twitter.

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“Ela voltou meus amores, minha gata veio nos visitar!  <3”

– Luan você é louco? — O olhei.

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