Capítulo 27° — Vale tudo

– O que é muié?

– Você postou a foto assim numa rede social? — O olhei.

– Mô, minhas fãs sabem de você. — Ele sorriu.

– Você contou de mim?

– Sempre. — Ele me olhou. —Então fica tranquila. — Ele me deu um selinho.

Lari chegou com Miguel que se sentaram do lado do Luan, e ela me puxou para ir pra grade junto com ela. Olhei Luan ele assentiu rindo, e eu fui.

– Amiga você e o Luan são tão lindinhos juntos.  — Ela sorriu.

– Obrigado Lari. — Sorrir. — Nossa que saudades estava de curtir assim com vocês.

– Demais.

– O que você me conta, desses meses?

– Mulher você tem que ir ao show do Luan, é top!

– Antes de voltar vou, além do DVD. — Sorrir.

– As meninas piram nele.

Fiz uma careta.

– Vish, sem ciúmes guria! — Ela riu me abraçando. — Vamos tirar uma foto Mari.

– Borá.

Juntei-me mais a minha nega loira, ela bagunçou meu cabelo todo e tiramos.

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Cada momento com você é único, te amo moça! Ela veio nos visitar!”

– Sua ridícula desarrumou meu cabelo. — Ri.

– Continua gata meu amor. — Ela riu.

– Besta!

Dois caras que também estavam na grade começaram a se aproximar de nós, eu e Larissa nem ligamos continuamos a conversar, colocar os papos em dia, rindo. Ranielle se juntou à nós, dançamos eletrônicas.

O cara se aproveitando veio por trás de mim, na mesma hora o olhei e parando a dança.

– Por favor, me da licença.

– Que isso gracinha, eu não mordo… Não se você não quiser. —Ele riu com sarcasmos.

– Deixa de ser idiota cara! Af. — Larissa falou por mim.

– Só tô querendo conversar com vocês.

– Mas a gente não tá afim,  da licença. — Ranielle nos puxou nos levando pra mais distante. E o cara veio atrás.

Luan vendo a situação me olhou, olhei pra ele com uma cara de piedade. E ele já vinha.

– Algum problema por aqui meninas? — Ele me abraçou olhando pro cara.

– Acho que não Lu. — Falei e o cara deu meia volta, indo pro canto dele. — Af, cara idiota!

– O que ele fez?

– Nada porque você veio. — Larissa disse.

– Mari, vem cá. — Gustavo me chamou.

– Oi? — Fui até ele.

– Casa ta liberada pra você, vou por aí com Rani. — Ele piscou.

– Hmm, adoro! — Ri.

– E eu não sei. — Ele riu. 

– Haha idiota! — Risos.

– Eu já vou. Vou chamar a Rani. — Me abraçou. — Juízo!

– Tenho de sobra! — Pisquei.

Ele foi chamar a Ranielle e se despediu do povo, continuamos mais algum tempo ali curtindo, mas Lari queria embora então Miguel despediu e foi embora junto com ela também.

– Amor, vamos também?

– Borá princesa. — Ele me abraçou pela cintura e fomos pro carro.

Entrei e depois ele entrou em seguida.

– Dorme lá em casa hoje Lu? — Fiz biquinho. — Tô sozinha.

– Uai Gustavo não foi pra casa? — Ele me olhou e depois voltou a olhar pra frente.

– Não, e meus avós foram pra fazenda. —  Falei.

– Fico lá com você meu amor. 

Sorrir apenas o agradecendo e, enquanto ele estava bem ligado ao volante eu o olhava, prestava atenção em cada detalhe seu e ele as vezes me olhava e me dava um lindo sorriso, dei um selinho nele. E fui mexendo no celular até chegarmos em casa, e ele guardou o carro na garagem, fiquei o esperando, logo fomos entrando. 

– Quer comer alguma coisa amor? — Perguntei.

– Não meu amor, tô sem fome.

– Ok, vamos?

Tirei meu salto e segurando em uma mão e a outra segurando a do Luan, e subimos pro quarto rindo e conversando, entramos no quarto Luan se sentou na cama. E falei.

– Vou tomar um banho, você vem? Ou vai depois? — Sorrir. 

– Pra que tomar banho hein? — Luan falou, sua mão já subindo pelas minhas costas, passando pela nuca e se enroscando em meu cabelo. – Assim?

– Perfeitamente. – Afirmei. Luan riu e me puxou pra ele sem delicadeza nenhuma, me beijando com uma fúria incontrolável, me fazendo me perder nele. O beijo tirou meu fôlego em pouco tempo. Quando parei o beijo, Luan desceu a mão em minhas costas e começou a tirar a minha blusa. 

– Acaba com essa saudade que  está me matando. — Mordi seus lábios levemente. Sem exitar, me apertou ainda mais em seu corpo e iniciou um beijo quente. E como eu estava com saudade de suas mãos deslizando por minha pele e sua língua dançando em minha boca.
Meu short ele desabotoou rapidamente e logo ele estava no chão. Luan me olhou dos pés a cabeça avaliando minha lingerie preta. Me olhou de um jeito sedutor. Devolvi o olhar e ele “me atacou” com outro beijo. Me deitou na cama com cuidado e foi distribuindo beijos por meu corpo. Então dei uma jogada de cabelo que fez meu cabelo ir todo para um lado só. Comecei a morder a orelha do Lu, dar beijos em seu pescoço. Ele apertou meus seios e depois desceu as mãos, também me dando beijos no pescoço. Suas mãos chegaram à minha calcinha, que por incrível tirou ela com a boca. Luan, puxou-a e senti-o jogar onde já estava minha roupa. Suas mãos apertaram minha cintura e me jogara na cama sem carinho nenhum. Foi beijando meu pescoço, descendo pela barriga até chegar em minha intimidade. E lá ele ficou até que eu tivesse meu primeiro orgasmo da noite.
Luan beijava meu corpo, subindo até chegar em minha boca, me beijou, me fazendo sentir meu próprio gosto. Tirou meu sutiã e com movimentos lentos de seus dedos, fazia o contorno de meus seios. Joguei meu corpo um pouco pra trás e gemi com seus toques em minha pele. Luan me puxou com cuidado, me juntando ainda mais em seu corpo e trilhou um beijo do meu pescoço até meus seios. Se ele estava querendo me enlouquecer, ele estava conseguindo. Senti sua ereção, ainda por cima da calça e achei isso uma injustiça tremenda. O ajudei tirar a roupa e agora estava perfeito, ou melhor, quase tudo perfeito. Ainda o queria dentro de mim, rápido.

Ele se levantou minimamente, e tirou a cueca, colocou a camisinha e então, com uma cara mais safada que nunca, deitou sobre mim. Deslizou a mão devagar em meu rosto e parou-a no meu queixo.

– Você vai ver como eu tava com saudades. 

– Amor, vai logo. — Implorei com a voz sensual e pude ver ele sorrindo malicioso. 

– Pra que pressa?

– Eu tô com saudade. — Num ato rápido, me movimentei ficando por cima dele.

– De onde surgiu essa agilidade? — Ele me olhou assustado, mas gostando.

– Quem sabe assim você entende que eu quero você! — Lhe dei um selinho. — Dentro de mim. — Falei e mordi sua boca. — Agora! — Sussurrei com os lábios ainda encostados no seu. Sem mais delongas, ele “escorregou” pra dentro de mim. Ainda por cima dele eu tentava ir um pouco mais rápido, mas Luan diminuía a velocidade, acho que tentando adiar seu gozo.

– Devagar. — Ele disse entredentes. — Devagar é melhor. — Obedeci, mesmo querendo continuar no meu ritmo. Luan decidiu tomar o controle da situação e se pôs por cima de mim.

Luan bombava sem carinho nenhum. Em alguns minutos estávamos totalmente suados, nossos corpos em uma sintonia incrível. Eu não fazia ideia que estava com tanta vontade dele quanto ele estava de mim. Ele parou o beijo e começou a beijar meu pescoço e foi descendo até meus seios. Deu chupões generosos. Eu gemia em seu ouvido. E ficou assim nesse ritmo até chegarmos ao orgasmos juntos. Nossa que noite!

Depois de tomarmos um banho, voltamos pra cama.

– Como você ta boa, hein muié. 

– Para! — Fiz manhã. Escondendo meu rosto em seu ombro.

– Minha linda. — Ele deu um cheiro em meus cabelos e ali ficamos conversando até pegarmos no sono.

No outro dia acordei primeiro que Luan, me levantei sem acordá-lo e fui fazer minhas higienes. Tomei meu banho lavei os cabelos, e me vestir.

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Sequei meus cabelos e sair do banheiro e ele estava acordado.

– Bom dia meu amor.

– Bom dia Lu! — Sorrir. — Dormiu bem?

– Melhor impossível! — Ele sorriu.

– Vai lá tomar um banho pra você tomar café vai. — Sorrir. — Daqui a pouco o pessoal começa a te ligar, afinal te sequestrei essa noite! — Ri.

– Me sequestra todo dia assim? — Ele mordeu os lábios.

– Safado! — Risos.

Ele se levantou e foi pro banheiro, enquanto ele tomava seu banho arrumei meu quarto, pegando as roupas sujas e colocando no cesto de roupas sujas. Umas meia hora depois ele saiu do banheiro já vestido, com um boné com a abá pra trás. Me abraçou me dando um selinho.

– Vamos lá?

– Bora. — Sorrir. 

Descemos as escadas e fomos pra mesa, meus avós e Gustavo já estavam lá sentados.

– Bom dia família! — Sorrir, abracei cada um.

– Bom dia.

– Bom dia gente! — Luan falou.

Eles reponderam e minha vó Maria foi logo direta.

– Esse então é o Luan, Marina?

– Sim vó, ele mesmo.

– Prazer D. Maria. — Sorrindo. — Um prazer conhecer a senhora! — Ele abraçou minha vó.

– O prazer é meu, menino bonito viu Mari.

– Olha, olha vó! — Todos riram.

– Aproveita e conta pra gente Mari, como é morar na Califórnia. — Gustavo sorriu.

– Então… — Enquanto tomávamos café fui contando tudo, eles riam de algumas coisas, também falei sobre a faculdade e meu trabalho. E todos também contava o que havia acontecido nesses oito meses fora.

O café da manhã foi bem divertido e bem aconchegante, só que Luan tinha que ir embora.. Hoje teria show! E como prometido ele passaria aqui pra me buscar, pra eu ir junto essa noite. Fui com ele até a garagem e ele saiu com o carro me deu um selinho.

– Te ligo. — Ele piscou. — Te amo.

– Eu também te amo, meu amor. — Sorrir.

E ele foi, entrei e me joguei no sofá.

– A noite foi ótima, né? — O olhei.